Ano após ano, os videogames surpreendem seus novos e antigos fãs com consoles altamente desenvolvidos, gráficos mais próximos da realidade e tramas para todos os gostos. Mas eles têm também um “recurso” que poucos conhecem – eles já permitem que você diga: “Mãe, jogar videogame faz bem à saúde!”
Qual é o milagre? Trata-se do grande número de estudos lançados nos últimos anos que mostram os benefícios do uso de videogames tanto para a educação de adolescentes, quanto para o auxílio em tratamentos de doenças de diversos tipos. Parece que cai aquela velha história de que os únicos efeitos que jogar videogame traz são fazer mal para vista, formar jovens violentos, sedentárias e distraídos.
Uma boa nova recente vem do instituto de pesquisas e desenvolvimento de técnicas para o uso terapêutico dos videogames, Health Games Research. De acordo com o estudo “Game Changer: Investing in Digital Play to Advance Children's Learning and Health”, feito pela organização, jogar durante a infância pode ser extremamente positivo para o desenvolvimento de habilidades que a criança levará para sempre em sua vida.
Exemplo: prestar atenção na história de cada jogo contribui para aumentar o vocabulário do jogador e sua habilidade de compreensão e comunicação; passar de fase em fase ajuda a criar um pensamento sistêmico na cabeça do gamer, que começa a considerar o impacto de cada ação na complexidade do todo; e, além disso, jogar videogame estimula a criatividade como poucas coisas conseguem. A despeito do que “os adultos” imaginam, mandar bem num jogo não é tarefa fácil, e para se dar bem nos desafios é preciso ser bastante inteligente.
Controle dos sonhosExercitar a reflexão e a criatividade é bacana. Mas a história começa a ficar interessante mesmo quando pesquisadores ao redor do mundo passam a utilizar os consoles, por exemplo, para recuperar pacientes diagnosticados com transtornos mentais, auxiliar no tratamento de doenças da visão e traumas físicos, inspirar professores a dar aulas mais interessantes e até para ajudar você a ter mais controle sob sua mente e seus sonhos.
Isso mesmo. Segundo estudo realizado pela Grant MacEwan University, gamers de alta freqüência – tipo, os mais viciados – têm capacidade de relatar seus sonhos com lucidez e detalhamento, bem como de controlar suas ações dentro do mundo fantástico do sono, conseguindo tanto participar ativamente quanto apenas vislumbrar seus sonhos como mero observador. Entre as pessoas que não jogam videogame frequentemente, a capacidade de detalhamento e controle dos sonhos é muito menor.
Como são muitos estudos (e para que você tenha argumentos o suficiente quando quiser bater uma lutinha no seu UFC, ou quem sabe golear naquela partidinha de Winning Eleven antes da janta), separamos 14 pesquisas que mostram que os consoles podem trazer, sim, benefícios para a saúde – ou que dá para inventar games muito úteis à humanidade. Embora continue valendo aquela regra preciosa, que se aplica a quase qualquer coisa na vida: em exagero, tudo faz mal.
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